25 de Abril de 2024 • 07:11
Nicola Sturgeon redige carta à primeira-ministra britânica pedindo novo referendo de independência / EFE
A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou ontem (27) que seu partido, o Partido Nacionalista Escocês (SNP, na sigla em inglês) está congelando no momento o referendo popular sobre a independência do país. A informação é da agência chinesa Xinhua.
Nicola disse que o governo escocês reajustou seus planos para a independência do país e, em vez disso, se concentrará em garantir um acordo do Brexit para a Escócia que mantenha sua região no mercado único europeu. A mudança de ênfase do SNP vem depois que o partido perdeu um terço de seus assentos na recente eleição geral para o governo do Reino Unido.
A primeira-ministra disse que o povo da Escócia deveria ter uma escolha sobre seu próprio destino depois que as negociações do Brexit forem concluídas. A líder do SNP disse que o governo escocês permaneceu fortemente empenhado em dar à Escócia uma escolha no final do processo do Brexit.
"Quero tranquilizar as pessoas de que nossa proposta não é para um referendo agora ou antes, mas sim dar-lhes uma escolha no final do processo do Brexit quando uma maior clareza surgir. Estou, portanto, confirmando hoje que, depois de ter ouvido e refletido, não procuraremos apresentar a lei para um referendo de independência neste momento".
Nicola Sturgeon pretende, no momento, desenvolver o máximo de apoio em torno das propostas para manter a Escócia no mercado único europeu e influenciar as negociações do Brexit de forma a proteger os interesses da Escócia. Os membros da oposição em Edimburgo lançaram a ideia de abandonar o referendo de independência, com um membro dizendo que "a ideia de independência está agora morta".
A líder conservadora escocesa Ruth Davidson pediu a Nicola que retirasse de discussão do Parlamento o chamado projeto Indyref2, que prevê um segundo referendo sobre a independência da Escócia. "Por que ela não tira isso da mesa durante o período deste Parlamento?," questionou a líder.
O líder escocês do trabalho, Kezia Dugdale, disse num debate que o chamado "Indyref2" estava morto. "O povo da Escócia decidiu isso, mas a primeira ministra simplesmente não está ouvindo," disse.
Já Liz Cameron, CEO da Câmara de Comércio da Escócia, recebeu bem o anúncio de Nicola Sturgeon. "O novo plano da primeira-ministra dará uma oportunidade para que os políticos escoceses de todas as partes se concentrem em dois objetivos claros para garantir que a Escócia e o Reino Unido obtenham o melhor negócio possível com o Brexit e que o Parlamento escocês entregue as melhorias para educação, tributação, infraestrutura e conectividade que precisamos".
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