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Bebê é resgatado vivo após ficar 80 horas preso em escombros no Quênia

O colapso do prédio em Nairóbi é o mais recente desastre na cidade africana que tem crescido rapidamente e desenvolvido um acelerado plano de construção de moradias

Folhapress

Publicado em 03/05/2016 às 15:30

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Um bebê de seis meses foi resgatado com vida nesta terça-feira (3) depois de ficar três dias preso nos escombros de um prédio que desabou no Quênia.

"A criança ficou soterrada por aproximadamente 80 horas e foi encontrada enrolada em um lençol. Ela parece desidratada, mas não tem ferimentos visíveis", diz um comunicado da Cruz Vermelha no país.

O bebê resgatado é uma menina chamada Dealeryn Saisi Wasike e foi identificada por seu pai quando foi levada ao hospital. Segundo a Cruz Vermelha, não há confirmação sobre a situação da mãe dela.

Pelo menos 23 pessoas morreram depois que o prédio residencial de seis andares ruiu no sábado (30) no bairro pobre de Huruma, em Nairóbi. O incidente ocorreu em um momento em que chovia forte na capital do Quênia.

Resgate

Equipes de resgate trabalham desde sábado (30) para salvar moradores dos escombros do edifício. O presidente Uhuru Kenyatta visitou o local do desastre e ordenou a prisão dos proprietários. 

"Nós ainda estamos ouvindo algumas vozes do prédio desmoronado", afirmou o diretor do Centro Nacional de Operações de Desastre no Quênia coronel Nathan Kigotho a jornalistas no local. "Nós não temos o número exato de pessoas enterradas sob os escombros."

O edifício, em um subúrbio pobre de Huruma, ao leste de Nairobi, tinha 198 apartamentos, afirmou Kigotho. Alguns moradores escaparam antes do colapso e pelo menos 136 pessoas foram resgatadas com vida.

A polícia afirmou que mais de 120 pessoas foram levadas para o hospital.

O colapso do prédio em Nairóbi é o mais recente desastre na cidade africana que tem crescido rapidamente e desenvolvido um acelerado plano de construção de moradias.

A população de Nairóbi tem uma população de mais de 3,5 milhões de pessoas, um aumento de 30% em uma década, segundo a ONU.

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