X

Mais DL

Vamos falar de sepse

No Brasil, a síndrome, que é responsável por cerca de 233 mil óbitos em UTIs, é desconhecida por nove em cada dez pessoas

Da Reportagem

Publicado em 17/09/2017 às 17:30

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O dia 13 de setembro é Dia Mundial da Sepse. Por isso, nesta semana vamos falar desta doença desconhecida e que pode levar à morte. No Brasil, a síndrome, que é responsável por cerca de 233 mil óbitos em UTIs, é desconhecida por nove em cada dez pessoas.

De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) e realizada em 134 municípios brasileiros, 93,4% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar sobre a sepse, mais conhecida como infecção generalizada ou septicemia. Estudo realizado em 2014 pelo ILAS mostra que são registrados por ano 419.047 casos de sepse em UTIs brasileiras, sendo que 55,7% (233.409) destas ocorrências resultam em óbito.

A sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la. O ponto é que essa reação também representar um problema, uma vez que pode ter efeitos catastróficos no organismo.

Quando não diagnosticada e tratada rapidamente, ela pode comprometer o funcionamento de um ou vários órgãos do paciente e levar até a morte. Qualquer processo infeccioso – seja uma pneumonia ou infecção urinária – pode evoluir para um quadro de sepse.

Sintomas

A organização britânica UK Sepsis Trust, que se dedica a informar sobre a doença e a ajudar pacientes, lista seis sintomas que devem servir de alerta:

– Fala arrastada
– Tremores extremos ou dores musculares
– Baixa produção de urina (passar um dia sem urinar)
– Falta de ar grave
– Sensação de que pode morrer
– Pele manchada ou pálida
Já os sintomas em crianças pequenas incluem:
– Aparência manchada, azulada ou pálida
– Muito letárgico ou difícil de acordar
– Pele fria fora do normal
– Respiração muito rápida
– Erupção cutânea que não desaparece quando você pressiona
– Convulsão

Os sintomas não são específicos, é difícil para a população em geral suspeitar que possa estar com sepse. Muita gente demora a procurar atendimento porque acha que os sintomas fazem parte do próprio quadro de infecção. Assim, todas as pessoas que estão com uma infecção e apresentam pelo menos um dos sinais de alerta (citados acima) devem procurar imediatamente um serviço de emergência ou seu médico.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Guarujá

Procurando emprego? PAT de Guarujá oferta 52 vagas nesta quinta (25)

Os pré-requisitos são imprescindíveis e os documentos indispensáveis

Santos

Casa das Culturas de Santos recebe exposição e oficina até domingo (28)

Ação começa nesta quinta-feira (25), com a exposição 'Vicente de Carvalho, Além-Mar'

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter