24 de Abril de 2024 • 04:12
Divulgação
Uma pesquisa conduzida pela Universidade Católica de Lovanio, na Bélgica, apontou que cuidar dos filhos cansa mais do que trabalhar. A chamada síndrome do burnout parental atinge um a cada dez pais.
Os pais sabem muito bem que para criar e educar um filho é necessário dedicação, atenção, paciência e muito tempo disponível. É preciso dividir as horas diárias entre levar a criança para escola, natação, aula de inglês, ao médico e preparar o jantar, além de terem que trabalhar e realizar outras atividades pessoais.
A pesquisa, publicada na revista científica "Frontiers in Psycology", verificou cerca de dois mil familiares.
Os resultados mostraram que 13% dos entrevistados sofriam todos os sintomas típicos do esgotamento, ou burnout parental, com abatimento, incompetência e cansaço, sendo que a porcentagem varia de 12,9% para as mães e 11,6% para os pais.
A Síndrome de Burnout ocorre devido tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes. O termo "burnout" resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), traduzido do inglês, caracterizando um tipo de estresse ocupacional, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço.
Para os autores da pesquisa, o problema surgiu com a transformação do papel do progenitor a partir da década de 1990 na Europa. Dessa forma, os pais passar dedicar-se cada vez mais os filhos. O 'burnout' indica a presença de um enorme desgaste psicológico que agora já não se limita a certas profissões específicas, incluindo a “profissão” de pai e mãe.
Ao menor indício do desgaste, é importante procurar ajuda profissional.
Cotidiano
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento.
Santos
O preço, portanto, permanecerá em R$ 5,25, valor que vigora desde fevereiro do ano passado