25 de Abril de 2024 • 18:56
Sheik começou como titular no lugar do meia Jadson, que sentiu dores na coxa direita. Foi o jogador mais avançado da equipe, mas sem atuar como centroavante / Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
O gol de Emerson Sheik na vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara (VEN) não foi o primeiro do atacante neste ano, quando voltou ao Corinthians. Ele já havia marcado contra o Mirassol, no Campeonato Paulista.
Mas por ter sido na Libertadores, torneio em que ele foi um dos grandes nomes do título de 2012, a cabeçada desta quarta (14) chamou mais a atenção.
Ele havia passado pelo Corinthians de 2011 a 2014. Voltou em janeiro de 2018, aos 39 anos. E estar de volta ao clube nessa idade exigiu mudanças em seu estilo de vida. As noitadas que chamaram a atenção na primeira vez em que esteve em Parque São Jorge ficaram no passado, ele afirma.
"Quando começou o namoro para voltar [para o Corinthians] tive uma conversa com o Duilio [Monteiro Alves, diretor de futebol] e ele me disse que teria a chance de voltar, mas que eu precisava mudar alguns hábitos. Hábitos que não se encaixam no Corinthians. Digo as diversões de 2011, 2012...", afirmou após a partida contra os venezuelanos.
Sheik começou como titular no lugar do meia Jadson, que sentiu dores na coxa direita. Foi o jogador mais avançado da equipe, mas sem atuar como centroavante. Embora tenha feito o gol em jogada que mais caberia em um camisa 9 goleador.
O nome do atacante está associado a vitórias do Corinthians na Libertadores porque no título de 2012 ele fez gols importantes. Anotou contra o Santos na semifinal e fez os dois que selaram a conquista diante do Boca Juniors (ARG), no Pacaembu.
"As lembranças da Libertadores de 2012 não saem da cabeça do torcedor, mas temos de entender que o cenário mudou", disse Sheik, que tem recebido cuidados especiais do departamento de fisiologia do Corinthians.
"Emerson está treinando muito. Quando se fala em Sheik, em Ralf, me vem à cabeça que eu dizia que a gente precisava encorpar o time, ter mais respeito. Quando você coloca em campo o Emerson Sheik, campeão da Libertadores e do mundo, o Ralf, é outro peso. Faltou isso no ano passado quando os resultados não vieram [no Brasileiro]", constata o técnico Fábio Carille.
Sheik até deu de ombros quando perguntado se é um jogador predestinado a fazer gols importantes pelo Corinthians.
"Houve um tempo em que eu acreditava em sorte. Hoje não acredito mais. Acredito no trabalho", finalizou.
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