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Chape x Palmeiras terá presença de Follmann e Neto erguendo taça

Na entrada na Arena Condá, há a possibilidade de Follmann ser conduzido por Nivaldo, ex-goleiro, grande ídolo e hoje gerente de futebol da Chapecoense

Folhapress

Publicado em 19/01/2017 às 22:30

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O jogo será o primeiro da equipe profissional da Chapecoense menos de dois meses depois da tragédia aérea na Colômbia / Fotos Públicas

Primeiro jogo da equipe profissional da Chapecoense menos de dois meses depois da tragédia aérea na Colômbia, o amistoso contra o Palmeiras, no próximo sábado (21), na Arena Condá, ficará marcado por uma série de homenagens à memória das vítimas.

Um dos grandes momentos do "Amistoso da Solidariedade" será a entrega da taça da Copa Sul-Americana à Chapecoense, declarada campeã oficial do torneio pela Conmebol a pedido do Atlético Nacional. Caberá ao zagueiro Neto erguer o troféu, como capitão da Chape.

Outra homenagem que causará comoção na Arena Condá será a entrada dos três jogadores sobreviventes. O próprio Neto, Alan Ruschel e Jackson Follmann entrarão juntos no gramado antes do início da partida.

Follmann, que teve parte da perna direita amputada e passou por cirurgias no pé esquerdo e na coluna, deverá entrar na Arena Condá numa cadeira de rodas. Ele receberá alta provisória no sábado do hospital, para onde retornará após a partida. O zagueiro tem previsão de alta definitiva para a próxima terça (24).

Na entrada na Arena Condá, há a possibilidade de Follmann ser conduzido por Nivaldo, ex-goleiro, grande ídolo e hoje gerente de futebol da Chapecoense.

"Vai ser um momento muito difícil psicologicamente, mas claro que se a gente combinar eu terei muito orgulho em conduzir ele. Inclusive na sexta antes da viagem para São Paulo, nós saímos do treino juntos, falando sobre o futuro", afirmou Nivaldo.

Torcida Mista

O retorno da Chape aos gramados será lembrado também pela torcida mista na Arena Condá e a liberação dos torcedores entrarem no estádio com camisas de outros clubes, não somente dos envolvidos na partida.

Desde que a tragédia que vitimou 71 pessoas na Colômbia, entre jogadores, profissionais da comissão técnica, dirigentes e jornalistas, tornou-se comum ver a camisa da Chape vestida por torcedores dos mais diferentes clubes.

Num jogo da Copa São Paulo de Futebol Júnior, por exemplo, um torcedor com a camisa da Chape foi barrado na porta do estádio pela PM de SP. Algo que os dirigentes do clube querem evitar, tendo sido acordado com a PM de SC a liberação de todas as camisas no sábado.

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