Turistas estrangeiros têm preferência pelo Centro Histórico de Santos

O Centro Histórico superou a orla na preferência dos turistas, sobretudo estrangeiros, dos navios Norwegian Sun (operadora NCL) e Fascinosa (Costa), em trânsito ontem na Cidade - eram russos, colombianos, canadenses, norte-americanos, chileno e equatorianos, em sua maioria. O primeiro navio contava com 1.988 passageiros que vieram de Montevidéo (UY) e seguiram no final do dia para Ilha Grande (RJ), e o segundo, 212 hóspedes procedentes de Ilhabela (SP) e rumo a Buenos Aires (AR).

A constatação da preferência é de motoristas de táxi, que durante todo o dia apresentaram a Cidade aos visitantes, alguns dos quais também interessados em conhecer shopping e equipamentos turísticos da orla – principalmente Aquário e Orquidário -, praias do Guarujá e ainda a capital.

“O Centro Histórico foi o carro-chefe”, reconheceu Carlos Eduardo Rocha, lembrando da facilidade de percorrer a pé as atrações dessa região santista. “Os gringos gostam da parte histórica das cidades e não têm pressa”, completou o motorista David Manhani. De acordo com Guilherme Monte Serrat e Matheus Sério, que também aguardavam turistas no Museu Pelé, a maioria dos cruzeiristas já saía, com mapas turísticos de Santos, do Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini-Concais.

Movimento

O Posto de Informações Turísticas (PIT) instalado pela Setur (Secretaria de Turismo) no terminal do porto atendeu a cerca de 1.100 cruzeiristas, fornecendo material turístico da cidade. Já no PIT do Museu Pelé, o interesse foi mais a respeito do tempo necessário para visitação de equipamentos distantes. A Central de Fretes, agência de receptivo da Cidade, lotou seis ônibus, com 46 lugares cada, além de três vans (15 passageiros cada), com turistas estrageiros para passeios na cidade. Outros dois ônibus foram para São Paulo.

O Museu do Café registrou 628 visitantes, enquanto o Museu Pelé, 326, e a Linha Turística do Bonde, 498 passageiros. “Em algumas viagens da Linha Turística do Bonde, a maioria era de estrangeiros”, afirmou a guia de turismo Ana Cristina Berrettini, que fez um passeio com apenas quatro brasileiros no elétrico. A monitoria dos passeio, ontem, aliás, foi trilíngue.