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Cotidiano

Sete mulheres sofrem violência por dia na Baixada Santista

No estado, o número de feminicídio aumentou 26,6% de janeiro a novembro de 2018 na comparação com o mesmo período do ano anterior: passou de 94 para 119.

Rafaella Martinez

Publicado em 13/01/2019 às 09:42

Atualizado em 13/01/2019 às 09:45

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No estado de São Paulo, o número de feminicídio aumentou 26,6% de 2017 para 2018. / Nair Bueno/DL

No ano passado, sete mulheres foram vítimas de violência por dia na Baixada Santista. No estado de São Paulo, o número de feminicídio aumentou 26,6% de janeiro a novembro de 2018 na comparação com o mesmo período do ano anterior: passou de 94 para 119.

Os números alarmantes foram registrados pelas delegacias da mulher e compilados pela Secretaria de Segurança Pública. Na região, foram 2.800 casos de violência registrados, sendo que destes ao menos 900 se transformaram em inquérito.

As prefeituras da Baixada Santista mantém programas de prevenção e atendimento a mulheres vítimas de violência que precisam de orientação e apoio especializado e continuado.

Para atender ao público que busca apoio ou chega através de encaminhamento, a Prefeitura de Santos trabalha com diversas frentes de atendimento. Os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), a Casa das Anas - espaço voltado para mulheres em vulnerabilidade social (com ou sem filhos), com capacidade para 24 pessoas -, a Casa Abrigo, o serviço de atendimento jurídico gratuito (Cadoj), o Instituto da Mulher Gestante e a Coordenadoria de Políticas para a Mulher.

Em Bertioga, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) oferta atendimento psicossocial. 

A Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas) de Guarujá informa que as mulheres vítimas de violência são atendidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Creas), por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi). Elas recebem apoio e suporte psicossocial.

Em Cubatão, o atendimento é feito no Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), na Rua Salgado Filho, 227, Jardim Costa e Silva.Faz atendimento psicológico e acompanhamento social. O horário é de segundas às sextas-feiras, das 8 às 17 horas.

O Centro de Referencia Especializado em Assistência Social (CREAS) de Itanhaém realiza atendimento psicossocial às vitimas de violência doméstica; tendo por objetivo trabalhar junto a vítima e familiares os fatores que levaram ao conflito e violência na perspectiva de garantir a proteção da vítima, seja se afastando do conflito e ou estabelecendo os laços rompidos.

Em Itanhaém, mulheres em situação de violência, e seus dependentes, são encaminhadas aos programas e serviços de proteção e de Assistência Social, o PAEFI - Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos -, um serviço executado pelo CREAS – Centro de Referência Especializada de Assistência Social. 

A Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Seas), esclarece que o Município conta com o serviço do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas). Ao chegar no serviço, a mulher que teve o seu direito violado (vítima de algum tipo de violência) será atendida por uma assistente social ou psicóloga. Em seguida, a coordenação da unidade direciona o caso para acompanhamento.  Se necessário, ocorre visita ­domiciliar ou aos familiares da vítima e também ­encaminhamento desta pessoa para o registro do ­Boletim de Ocorrência. 

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