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Cotidiano

Procon-Guarujá aponta problemas na travessia de Vicente de Carvalho

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), responsável pelo serviço, deve ser notificada até hoje. A empresa terá até 15 dias para enviar uma resposta ao ­Procon

Glauco Braga

Publicado em 04/07/2018 às 08:01

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Os técnicos querem providências para evitar a superlotação das barcas que fazem a travessia / Rodrigo Montaldi/DL

Excesso de passageiros; funcionários mal treinados; falta de higiene; depredação, manutenção precária e problemas nas plataformas de embarque para as lanchas são problemas recorrentes de quem faz a travessia ­Vicente de Carvalho, em ­Guarujá, e o centro de Santos, todos os dias. Agora, porém, a situação foi constatada e comprovada pela equipe do ­Procon-Guarujá, ontem. Perto de 14 mil pessoas utilizam o ­serviço ­diariamente.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), responsável pelo serviço, deve ser notificada até hoje. A empresa terá até 15 dias para enviar uma resposta ao ­Procon.

Dentre os problemas apontados pelo Procon e que precisam de uma solução estão o controle de acesso dos passageiros, a contagem para evitar lotação, manutenção do aparelho e os horários da travessia.

Atualmente quatro lanchas fazem a travessia. Outras duas estão em reforma e devem voltar a operar ainda neste segundo semestre. A empresa promete também que entregará uma nova lancha, em substituição à embarcação LS-01, que pegou fogo em 2016.

“Os pontilhões que dão acesso às embarcações na estação de Vicente de Carvalho estão completamente corroídos e na ­iminência de desabarem a qualquer momento”, constata o diretor do Procon, José Roberto Mendez Reinaldo.

A ação está baseada no Art. 22 do Código de Direitos do Consumidor, que diz a respeito da obrigação dos órgãos ­públicos, através de suas concessionárias ou permissionárias, de fornecer serviços ­adequados, eficientes e seguros”, explica o coordenador do Procon, Paulo Sérgio de Oliveira Cavalcante.

A equipe do Procon voltará a fiscalizar o local, em dias alternados, para verificar a regularidade dos horários. Caso não sejam ­resolvidos os problemas, ou a ­resposta da Dersa seja ­insuficiente, a empresa receberá multa com valor ainda não ­definido.

Outro lado

A Dersa informou que até o ­momento não recebeu notificação a respeito da fiscalização ­citada pela reportagem. Caso a receba, prestará ao órgão competente os esclarecimentos necessários, como o faz sempre que solicitada.

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