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Cotidiano

Procon dá dicas para economizar na lista de material escolar

Alguns itens estão cerca de 10% mais caros que em 2018, alerta ABFIAE

Caroline Souza

Publicado em 08/01/2019 às 08:20

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Os pais também devem ficar atentos aos itens que não podem fazer parte da lista. como material de uso coletivo / Nair Bueno/DL

Os preços dos materiais escolares estão cerca de 10% mais elevados do que no ano passado. A projeção é da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de ­Escritório (ABFIAE).

O coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, dá dicas para os consumidores comprarem o material escolar com melhores preços. “A pesquisa deve fazer parte do dia a dia dos consumidores, nesta época é fundamental”, diz.

A própria Fundação Procon-SP, junto aos Núcleos Regionais, costuma fazer este levantamento. No entanto, a pesquisa de Santos ainda não está disponível.

“Outra dica é que os pais se organizem para realizar compras coletivas, isso é vantajoso tanto para o comércio, quanto para os clientes”, recomenda. Neste caso, as papelarias costumam praticar preços mais competitivos.

Pagar em dinheiro é outra dica para conseguir ­descontos.

Santos

Keith Fernandes, gerente de uma papelaria de Santos, afirma que os consumidores não vão sentir os aumentos.
“Conseguimos antecipar as compras, garantindo boas negociações. Desta forma, conseguimos manter muitos preços iguais aos do ano passado”, afirma.

Para fazer as compras com mais tranquilidade, a gerente indica que os pais já procurem as papelarias. “Antecipando, você tem a certeza que vai encontrar tudo na loja e vai poder escolher com mais calma”, finaliza.

Alta

A ABFIAE atribui a projeção aos aumentos de matérias primas básicas, como o papel e o plástico, e também da variação do dólar em 2018.

“Esta flutuação do dólar impactou bastante preços de estojos, mochilas e alguns materiais de escrita. A elevada carga tributária existente sobre materiais escolares também continua impactando em muito os preços dos materiais escolares”, ressalta Ricardo Carrijo, responsável pelas Relações Institucionais da associação.

Listas abusivas

Na lista de material, as escolas não podem exigir a aquisição de qualquer material escolar de uso coletivo - materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo - conforme determina a Lei nº 12.886 de 26/11/2013.

Segundo Quaresma, desde 2013 o Procon-Santos oficia escolas da cidade e pedem para que elas apresentem o reajuste e a lista de material. Neste momento, o próprio órgão já fiscaliza se há itens abusivos.

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