25 de Abril de 2024 • 20:57
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou o Complexo Hospitalar dos Estivadores, ontem, acompanhado do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa / Frame/Prefeitura de Santos
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou o Complexo Hospitalar dos Estivadores, por volta das 18 horas de ontem, acompanhado do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa e do secretário municipal de Saúde, Fábio Ferraz. Aproveitando a vinda do ministro à cidade, o prefeito solicitou ao ministro a ampliação de verbas federais de custeio para a UPA Central e para o hospital.
O custeio da UPA fica em torno de R$ 2 milhões por mês. Atualmente, o Ministério da Saúde arca com R$ 250 mil mensais. Porém, a Prefeitura já obteve a qualificação da unidade para que passe a receber o dobro deste valor.
O processo de habilitação já teve parecer favorável do ministério, mas ainda não houve a oficialização com a publicação de portaria no Diário Oficial da União. “Precisamos rediscutir o financiamento público da saúde. Os municípios arcam com a maior parte das atribuições na rede básica, urgência etc., mas são os entes que menos arrecadam”, defendeu o prefeito.
O ministro afirmou que verificará porque ainda não houve o aumento no repasse federal.
Estivadores
Atualmente, o Hospital dos Estivadores funciona com 68 leitos (36 de clínica obstétrica, dez de UTI Neonatal, 12 de clínica médica e dez de UTI Adulto).
O repasse do Ministério da Saúde para o custeio é de R$ 618 mil por mês (R$ 7,4 milhões por ano). A Prefeitura já solicitou ao Governo Federal o aumento progressivo até que chegue a R$ 44,6 milhões, quando o total de 223 leitos estiverem em operação.
Conforme parecer técnico do ministério, o Estivadores já está apto a receber R$ 1,6 milhão ao mês. Todos os trâmites já foram cumpridos pela Prefeitura e resta apenas a publicação de portaria autorizativa no Diário Oficial da União.
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