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Cotidiano

Piloto santista sobrevoará região de Mariana em MG

Lu Marini fará mapeamento da área do Rio Doce afetada por desastre ambiental

Da Reportagem

Publicado em 29/08/2016 às 10:30

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Em 2014, o piloto Lu Marini deu início ao Projeto Rios, decolando para sobrevoar toda a extensão do Rio Tietê; outros importantes rios serão registrados / Leandro Saadi/Divulgação

Com o objetivo de retratar a situação da região de Mariana, em Minas Gerais, o piloto santista Lu Marini e sua equipe partiram hoje para a expedição ‘Rastreando o Rio Doce’. O grupo fará uma mapeamento da área por meio de voos registrando importantes detalhes sobre a tragédia que ocorreu em novembro no ano passado e deixou um rastro de destruição. Eles também entrevistarão ribeirinhos, pescadores e pessoas que ainda sofrem as consequências do desastre ambiental. 

“Essa expedição será emocionante e desafiadora. Estarei frente a frente a maior tragédia mundial da mineração. Quero contar detalhes da história dos moradores e como estão vivendo atualmente. Espero encontrar no caminho pessoas que, de alguma forma, conseguiram dar a volta por cima e hoje, apesar dos problemas, voltaram a sorrir e a ter esperança de dias melhores”, comenta Lu Marini.

A equipe de Lu Marini, formada por seis profissionais, percorrerá mais de 220 municípios, encerrando a expedição na foz do Rio Doce, em Regência, no Espírito Santo, após aproximadamente 23 dias de viagem.

A iniciativa resultará em um documentário e um livro, que serão lançados em abril de 2017, quando acontecem as comemorações pelo aniversário do Rio Doce.
 
Projeto. Em 2014, o pilito Lu Marini deu início ao Projeto Rios, decolando para sobrevoar toda a extensão do rio mais poluído do Brasil. Foram mais de 1.100 quilômetros sobre o Tietê, conhecendo de perto os problemas da poluição que o rio enfrenta, além de presenciar a maior seca dos últimos setenta anos.

No ano seguinte, o piloto de aventura decolou para sobrevoar o Rio São Francisco, da nascente, localizada na Serra da Canastra, até sua foz na divisa de Alagoas e Sergipe. Foram 30 dias e quase 3.000 quilômetros documentando a situação atual de um dos cursos d’água mais importantes da América do Sul.

Já em março de 2016, o piloto sobrevoou o Rio Paranapanema, considerado um dos rios mais limpo do estado de São Paulo.

Outros importantes rios serão sobrevoados pelo piloto, entre eles, Xingu, Tocantins, Araguaia, Paraná e ­Amazonas.

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