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Cotidiano

Paella caipira, feijão tropeiro e música: aberta temporada de festivais da cachaça

Durante o inverno, acontecem festivais por cidades históricas do Vale do Café, no Rio de Janeiro, que também incluem a gastronomia local na programação, mas diferem na trilha musical, mais voltada para o chorinho.

Nilson Regalado

Publicado em 20/05/2018 às 13:58

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Produtores de pelo menos oito cidades paulistas levarão suas cachaças para degustação / Fotos Públicas/Ilustração

O friozinho que começa a exigir a retirada dos agasalhos do armário marca o início da temporada de festivais da cachaça pelo País afora, a celebrar a chegada da safra 2018 do destilado genuinamente brasileiro. Nos próximos 15 dias são dois eventos só no Interior Paulista. O primeiro termina hoje, na Central do Agronegócio de Rio Claro. 

Produtores de pelo menos oito cidades paulistas levarão suas cachaças para degustação e vendas no evento, que é promovido pela Secretaria Municipal de Agricultura de Rio Claro. 

Além das ‘pingas’ da região, que tem tradição na produção das ‘branquinhas’, a programação da Festa da Cachaça inclui culinária típica, com destaque para a paella caipira, e muita música sertaneja de raiz.

Já o tradicional Festival do Circuito das Águas Paulista esquenta Águas de Lindoia no final de semana de 1º e 2 de junho, durante o feriado prolongado de Corpus Christi. Itinerante pelas cidades do Circuito das Águas, nesta edição o Festival será realizado na Praça Adhemar de Barros.

O evento é uma boa oportunidade para degustar a produção regional, reconhecida como importante polo de cachaça de boa qualidade. Entre as presenças ilustres, destaque para a Brisa da Serra, de Monte Alegre do Sul, estância hidromineral que, por definição, possui um dos ingredientes mais importantes na formulação da ‘marvada’ e possui mais de 100 alambiques.

Durante o inverno, acontecem festivais por cidades históricas do Vale do Café, no Rio de Janeiro, que também incluem a gastronomia local na programação, mas diferem na trilha musical, mais voltada para o chorinho. 

O sul de Minas Gerais e as cidades históricas mineiras também reúnem grande público em eventos que celebram a cachaça, sempre acompanhada por tira-gostos como o feijão tropeiro, o queijo meia-cura, o jiló frito e o pão de queijo recheado com lombo suíno assado, típicos dos botecos mineiros. Marcados pela boa música, esses festivais invariavelmente incluem shows de ícones do Clube da Esquina, movimento que renovou a MPB na década de 1970, com nomes como Milton Nascimento, Fernando Brant e Lô Borges.

Mas o grande evento do ano é a Expocachaça de Belo Horizonte, que chega à 28ª edição e deverá reunir 50 mil pessoas entre 7 e 10 de junho. A feira foi definida por Dirley Fernandes, escritor e jornalista especializado no tema, como o Lollapaloosa dos amantes da cachaça. A Expo reúne os melhores rótulos em 200 estandes, com destaque para as premiadas cachaças mineiras, gaúchas, paranaenses, paulistas, fluminenses, pernambucanas e paraibanas.

Menos frango...
A quantidade de carne de frango disponível no mercado diminuiu em maio, enquanto a demanda pela proteína aumentou devido aos preços baixos verificados nos últimos meses. 

...preços em alta...
Segundo o Cepea/USP, o frango congelado ficou 12,5% mais caro entre os dias 10 e 17, enquanto o resfriado subiu 10% na Grande SP. Os preços no atacado fecharam em R$ 3,55/kg e R$ 3,51/kg, respectivamente.
 
...mas, prejuízo é geral
A movimentação nos preços também atingiu o frango vivo, na granja. Em MG, a alta foi de 26,2% em 30 dias. Porém, os preços estavam tão baixos que produtores permanecem com remuneração abaixo do custo de produção. 

Estrelas e ­galáxias...
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais promove, entre 2 e 6 de julho, o Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica. O conteúdo aborda conceitos fundamentais, em minicursos sobre a astronomia do dia a dia, as galáxias, estrelas e o sistema solar.  O público-alvo são estudantes de Ciências Exatas e professores do ensino formal (www.inpe.br/ciaa2018/).

Filosofia do campo:

”Meu caro amigo, me perdoe, por favor, se eu não lhe faço uma visita/Mas como agora apareceu um portador, mando notícias nessa fita... Muita mutreta pra levar a situação/Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça/E a gente vai tomando que também sem a cachaça/Ninguém segura esse rojão”, Chico Buarque, in ‘Meu Caro Amigo’.

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