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Cotidiano

Guarujá vai cobrar oito balsas da Dersa

Caos. Todos os dias, usuários enfrentam transtornos devido à falta de embarcações nas travessias. Prefeitura quer mudar essa realidade

Carlos Ratton

Publicado em 18/01/2017 às 10:00

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Atualmente, até em dias úteis, quando as travessias são praticamente utilizadas por moradores da região, há filas que levam os usuários a ficarem mais de uma hora esperando / Arquivo/DL

A Prefeitura de Guarujá vai cobrar da Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A a colocação das oito embarcações, prometidas para a temporada de verão, na travessia entre o município e Santos. Além disso, a gestão Válter Suman quer que a empresa mantenha fiscais nas filas, liberando, assim, os agentes da Guarda Municipal que estão deslocados para a Avenida Adhemar de Barros nos períodos de grande demanda.

A atitude da Administração se dá em função da situação caótica vivida diariamente por centenas de usuários que utilizam o sistema. Como já constatado, a Dersa mantém somente quatro embarcações operando, em média, causando reclamação, buzinaços e transtornos para agentes de trânsito, Polícia Militar e para a Guarda, que são obrigados a enviar equipes para evitar confrontos entre motoristas e retirar os que tentam furar a fila. 

Em média, a espera chega a 1h30 e até 50 minutos para quem utiliza o setor preferencial. A Dersa não disponibiliza embarcações extras para suprir as quebradas e para atender o aumento natural de usuários nos finais de semana e feriados. É muito comum as pessoas se depararem com os painéis de comunicação da empresa dando conta de apenas metade das balsas em operação.   

Em dezembro último, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante a inauguração do Hospital dos Estivadores, disse que as balsas operariam com força total na temporada, ou seja com as oito embarcações.

As palavras do governador foram ratificadas pela direção da Dersa, mas na prática a promessa nunca se cumpriu. Sempre há embarcações em manutenção.  

Em recente questionamento feito pelo Diário, a empresa  disse que o excesso de veículos e problemas na organização do trânsito no viário do lado do Guarujá são os responsáveis pelas filas. Em outros casos, culpou a força da maré.  

“Cabe à Dersa somente a organização dos veículos em sua área de circunscrição, ou seja, o bolsão de embarque”, disse em nota oficial. 

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