23 de Abril de 2024 • 15:52
Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista revela que 60% dos empresários apostam que as vendas em 2016 serão melhores que no ano passado / Matheus Tagé/DL
Pesquisa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista nas nove cidades da região aponta que, assim como em 2015, a maioria dos consumidores pretende gastar até R$ 100 na compra de presentes para o Dia dos Pais neste ano. Ao todo, 52% dos entrevistados disseram que o item escolhido deverá ter preço entre R$ 50 e R$ 100 (no ano anterior, essa faixa correspondia a 44% dos compradores).
Com o bolso mais apertado por conta da crise econômica, os filhos pretendem presentear o pai gastando menos neste ano. Se, em 2015, 33% dos consumidores previam gastar entre R$ 100 e R$ 200, neste ano serão 26%. Já os presentes mais modestos, com valor máximo de R$ 50, vão atrair 6% a mais de compradores em 2016 em relação ao ano anterior, com 15% do total de entrevistados. Itens entre R$ 200 e R$ 300 terão 6% de preferência (mesmo patamar de 2015) e, acima de R$ 300, apenas 1% (queda de 7% em relação ao ano anterior).
“A pesquisa mostra que, em um período de vacas magras, o consumidor reduz o tíquete médio, mas não deixa de presentear. O lojista precisa perceber isso como uma oportunidade para, por exemplo, ampliar sua gama de produtos, com oferta de opções para todos os bolsos”, afirma o presidente do sindicato, Alberto Weberman.
Em relação aos tipos de presentes, os itens mais procurados também serão iguais a 2015: roupas corresponderam a 33%, seguidas por calçados (28%) e perfumes (18%). Destacaram-se, ainda, artigos esportivos (6%), livros (5%), joias e relógios (2%) e produtos de informática, óculos, bebidas e celular (com 1% para cada item).
Empresários confiam em vendas melhores em 2016
A pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista também consultou os empresários da região sobre a expectativa de vendas para o Dia dos Pais. Para 60% deles, as vendas em 2016 serão melhores que no mesmo período do ano passado. Já para 31%, o desempenho deverá se manter, enquanto 9% dos comerciantes creem na diminuição do faturamento neste ano.
Entre os comerciantes que esperam aumento nas vendas, 50% deles estimam crescimento entre 5% e 10% no faturamento. Já 23% creem em melhora de até 5%, enquanto 21% projetam aumento entre 10% e 15% nas vendas. Por fim, 6% dos lojistas esperam aumento superior a 15%.
Entre o percentual de empresários que projetam um cenário negativo neste ano, 70% deles apontaram a crise econômica nacional como o principal motivo para uma possível queda nas vendas, enquanto 30% citaram um possível desinteresse dos consumidores pela data.
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