24 de Abril de 2024 • 08:14
Todos os resíduos encontrados, na maior parte embalagens plásticas ou de papelão, serão catalogados / Divulgação/PMS
O Programa de Combate às Fontes de Contaminação Marinha por Resíduos Sólidos realizou, nesta segunda-feira (21), um inventário para identificar a origem do lixo encontrado nas praias.
O trabalho, inédito, consistiu na delimitação de sete áreas ao longo da faixa de areia, da Ponta da Praia até o José Menino (emissário submarino), cada uma delas com dez metros de largura, indo da calçada até a linha de preamar.
Todos os resíduos encontrados nesses espaços, na maior parte embalagens plásticas ou de papelão, serão catalogados para identificar o perfil de consumo e a origem do resíduo.
"Banhistas descartam itens como latinhas, bitucas e canudos. Já as populações que vivem em palafitas têm outro perfil de descarte", explica Gabriela Otero, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Sem custo
A Abrelpe, ao lado da Agência de Proteção Ambiental da Suécia (Sepa) e da International Solid Waste Association (ISWA), uma entidade sem fins lucrativos que atua junto à ONU, são os parceiros da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) no Programa de Combate às Fontes de Contaminação Marinha por Resíduos Sólidos.
O inventário, que conta também com a participação do Instituto Ecofaxiona, também será feito nas áreas de mangue. "Dessa forma, teremos um cruzamento de informações e um perfil claro da origem desses resíduos", explica o secretário Marcos Libório.
A próxima etapa da parceria internacional consiste na apresentação de um plano de ação e de comunicação, a ser trabalhado pela Semam, para a região da orla e das áreas de palafitas. Também estão previstas capacitações para os servidores municipais.
Todo esse trabalho, que incluiu uma visita de representantes da Semam à Suécia, em novembro último, não tem custo para a Prefeitura. O convênio com a Sepa, a Abrelpe e a ISWA foi assinado em 5 de junho de 2018, Dia Mundial do Meio Ambiente.
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