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Cotidiano

Com aumento, munícipes vão desembolsar mais de R$ 200 por mês com ônibus

Novos valores no transporte intermunicipal da Baixada Santista estão em vigor desde segunda-feira (21)

Vanessa Pimentel

Publicado em 23/01/2019 às 08:00

Atualizado em 23/01/2019 às 15:39

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O reajuste de 2,11%, acabou acrescentando entre R$0,25 e R$1,45, de acordo com a linha / Nair Bueno/DL

O aumento das tarifas no transporte intermunicipal da Baixada Santista, anunciado pela Empresa de Transportes Metropolitanos (EMTU), na semana passada e em vigor desde segunda-feira (21), vai impactar em mais de R$ 200 o orçamento do trabalhador.

É o caso de Edson Eneias, morador de São Vicente. Como não tem emprego fixo, paga do bolso o valor da passagem do ônibus que pega para ir de casa até o Saboó, em Santos, local onde faz “bico” para pagar as contas no fim do mês. A passagem, que antes do reajuste custava R$4,50 e subtraia da renda mensal R$198, agora vai tirar R$209.

“Para quem banca a passagem do próprio suor, qualquer valor a mais faz falta”, lamenta Edson.

Cristina Silva reclama. “Eu também pago do bolso e acho um absurdo R$9,50 por dia em um transporte lotado, sem ar-condicionado, que demora uma hora pra chegar”.

Já Alessandra Arcanjo explica que não sente o impacto da tarifa porque a empresa onde trabalha paga o vale transporte, mas diz não concordar com os valores cobrados porque o serviço prestado não justifica o aumento.

“Todo dia eu pego ônibus em Praia Grande para ir até Santos. De manhã, as 5h15, não está cheio porque é muito cedo, mas pra voltar pra casa, as sete da noite, é terrível. Os ônibus passam lotados e se você não pega esse mesmo, fica no ponto mais de uma hora esperando outro. Chego em casa quase sempre depois das nove da noite”, explica.

Aumento

O reajuste de 2,11%, que acabou acrescentando entre R$0,25 e R$1,45, de acordo com a linha, mais a tarifa do VLT que passa de R$ 4,20 para R$ 4,40, foi necessário porque, de acordo com a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), houve aumento dos combustíveis, elevação do custo de mão-de-obra e, no caso do VLT, a elevação do custo da energia elétrica.

 

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