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Cotidiano

Câmara de Mongaguá reelege vereadores e tem renovação ‘forçada’

Dos 13 parlamentares da legislatura atual, oito conquistaram mais um mandato

Publicado em 19/11/2016 às 10:00

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Nova legislatura dará base ampla para o prefeito Artur Parada Prócida, com nove vereadores da situação / Divulgação

A Câmara de Mongaguá passará por poucas mudanças a partir da próxima legislatura, em 2017. Isso porque dos nove vereadores que buscaram a reeleição, oito conquistaram mais um mandato, sendo que o único a não conseguir o feito só não foi eleito por ter tido a candidatura indeferida.

Além disso, dos oito reeleitos, seis melhoraram o desempenho em comparação a 2012. O mais votado foi Antonio Eduardo dos Santos, o Baianinho (PMDB). Ele passou de 925 votos na eleição anterior para 1.094 neste ano. No entanto, quem apresentou a maior ascensão foi Claudio Arena (PRP). Ele foi o menos votado entre os eleitos em 2012, com 500 votos. Desta vez, ele foi o segundo mais lembrado pelos eleitores, com 1.081 votos, um aumento de 116%.

Outros dois candidatos passaram da casa dos mil votos em Mongaguá. Carlão da Imobiliária (PDT) superou o desempenho em 2012, quando obteve 669 votos, e angariou 1.066 votos. Já Guilherme Prócida (PSDB), filho do prefeito reeleito Artur Parada Prócida, passou de 635 votos na eleição anterior para 1.051 no pleito de 2016.

Quem também melhorou a votação em comparação com a eleição anterior foi Carlos Cafema (PTB). Se em 2012, o trabalhista obteve 625 votos, desta vez ele saltou para 792 votos. Assim como Cafema, Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão (SD), conquistou 625 votos no pleito anterior. Já em 2016, o representante do Solidariedade atingiu 743 votos.

Em queda

Segundo mais votado em 2012, Rodrigo Cardoso Biagioni, o Rodrigo Casa Branca (PSDB), viu o desempenho piorar, passando de 1.190 votos para 942 votos em 2016. Mesmo assim, foi o suficiente para que o tucano garantisse mais um mandato no Legislativo.

Por situação semelhante passou José Pedro Faccina, o Zé Pedro (PPS). Se em 2012, o socialista obteve 945 votos, no pleito deste ano, o vereador alcançou os 688 votos, garantindo assim a reeleição.

Fernando Alves de Lira, o Lira (PSDB), terceiro mais votado em 2012, com 1.071 votos, obteve 872 votos nesta eleição. No entanto, o parlamentar teve a candidatura indeferida pelo juiz eleitoral Jamil Chaim Alves por conta de uma “condição de inelegibilidade, consistente em condenação por improbidade proferida por órgão colegiado, estando inelegível desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos”. O candidato apresentou recurso, mas enquanto não há decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os votos do tucano não são oficialmente contabilizados e ele não está eleito.

De saída

Quatro vereadores da atual legislatura não seguirão no Legislativo em 2017. Todos concorreram a cargos no Executivo. Rafael Redó (DEM) e Balduino Rodrigues Diniz, o Badu (PSD), concorreram na mesma coligação a prefeito e vice, respectivamente. Eles obtiveram 8.560 votos, terminando na segunda colocação, com 29,7% dos votos válidos.

Também concorreram ao cargo de prefeito Renato Donato (PSB), que terminou o pleito em terceiro lugar, com 4.550 votos (15,79%), e Jacó Neto (PP), que apareceu na sequência, com 4.337 votos (15,05%).

Conhecidos

Dos cinco novos vereadores da Câmara de Mongaguá em 2017, quatro já haviam disputado, pelo menos, uma eleição no município. Sergio Silvestre Rodrigues, o Guinho (PRP), foi eleito por 699 votos. Mas em 2012, ele já havia participado e obtido 459 votos, ficando com cargo de suplente.

Alex Marcelo dos Santos, o professor Alex (PSB) conquistou o mandato no pleito deste ano após obter 389 votos. Assim como Guinho, Alex esteve como vereador suplente em 2012 pelo PT, quando angariou 359 votos.

Depois de duas tentativas, Daniel Soares da Silva, o Leo (DEM), foi eleito vereador em Mongaguá com 516 votos. Ele já havia disputado a eleição em 2008, pelo PDT, quando obteve 401 votos, e em 2012, pelo PPS, quando atingiu a marca de 501 votos. Nos dois pleitos, ele ficou como suplente.

Paulo Henrique Martins, o Paulinho da Farmácia (DEM), foi eleito por 476 votos. No entanto, o democrata já havia disputado uma eleição, em 2012, pelo PPS, quando obteve 165 votos. A novidade fica por conta de Raniedson Fernandes de Lima (SD). Servidor público municipal, ele foi eleito em sua primeira eleição, ao conquistar 419 votos.

Base forte

O prefeito Artur Parada Prócida (PSDB) ampliou a sua base na Câmara em comparação ao primeiro mandato. Em 2012, a coligação era formada por 13 partidos (PRB, PDT, PTN, PR, PSDC, PRTB, PHS, PTC, PV, PRP, PSDB, PC do B, PT do B). À época, o pleito garantiu cinco vereadores ao governo eleito. O número não garantia maioria dentro das votações na Casa.

Entretanto, a partir de 2017, nove dos 13 vereadores compõe a coligação que elegeu Prócida. A coligação foi formada por menos partidos. No total, foram dez (PSDB, PRTB, PMDB, PPS, PSL, PRP, PV, PC do B, PDT, SD).

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