Câmara de Bertioga tem renovação de dois terços e base do prefeito eleito

Dos 12 vereadores, nove titulares e três suplentes que assumiram durante a atual legislatura, onze buscaram um cargo no Legislativo. Apenas Toninho Rodrigues (DEM), que chegou a ser pré-candidato a prefeito, não disputou. Entretanto, o parlamentar conseguiu eleger o filho, Matheus Rodrigues (DEM), que obteve 931 votos em sua primeira eleição. Quem também foi eleito pela primeira vez foi o Dr. Arnaldo Júnior (PV), que foi eleito por 662 votos.

Três parlamentares foram reeleitos. Luiz Carlos Pacífico Júnior, o Pacífico (PROS), repetiu o feito de 2012, sendo o candidato mais votado da cidade. No entanto, o desempenho foi inferior a quatro anos atrás, quando o parlamentar obteve 1.493 votos. Desta vez, ele terminou o pleito com 1.383 votos.

Quem também vai para o segundo mandato é Valéria Bento (PMDB). Assim como Pacífico, o desempenho também piorou em comparação a 2012. Caiu de 1.138 votos para 947 votos. Já Luís Henrique Capellini (PSD) vai para o seu quarto mandato. Nas últimas cinco legislaturas, ele só não conseguiu se eleger em 2008. Entre os reeleitos, foi o único que aumentou o número de eleitores, passando de 859 em 2012 para 1.004 em 2016.

Novidades

Vereador eleito em 2004, Eduardo Pereira (SD) volta à Câmara de Bertioga como o segundo mais votado, com 1.049 votos. Ele já é conhecido da população já que, além de vereador, Pereira também foi vice-prefeito de Mauro Orlandini (DEM) no período de 2009 a 2012. Ney Lyra (PSDB) é outro que retorna à Casa Legislativa. Verador em 2000 e em 2008, e suplente em 2004 e 2012, o tucano obteve 901 votos.

Dois vereadores eleitos para a próxima legislatura ficaram como suplentes no mandato atual. Carlos da Funerária (PSDB), que obteve 254 votos em 2012, foi eleito por 853 votos. Já Biró (PTB), que no pleito anterior alcançou 506 votos, deste vez entrou na Câmara conquistar 800 votos.

Os três, Valéria Bento e Matheus Rodrigues formam a base de apoio do prefeito eleito Caio Matheus (PSDB). PMDB, PTB e DEM englobaram a chapa de 11 partidos que elegeram o tucano. Com isso, ele começa o mandato com a maioria dentro do poder Legislativo­.

Atuais

Cinco vereadores titulares na legislatura atual passam a ser suplentes a partir de 2017. Todos tiveram queda na votação, mas a que mais sentiu a perda de votos na urnas foi a Dra. Beth Consolo (DEM). Se em 2012 ela foi a terceira mais votada, com 1.143 votos, desta vez ela alcançou apenas 507 votos. Uma queda de 636 votos.

Quem também perdeu mais da metade dos votos obtidos na eleição de 2012 foi Edvaldo Alecrim Silva, o Alecrim (PSD), que saiu de 535 votos em 2012 para 242 votos em outubro deste ano. Já Alfonso Dari Weiland, o Alemão (PPS) entrou como suplente ao alcançar 604 votos. Ele foi eleito em 2012 com 777 votos.

Outros dois suplentes serão Ivan da Administradora (PSD) e José Feliciano (PTB). Eles obtiveram 479 e 391 votos respectivamente. No último pleito, o vereador do PSD obteve 639 votos, já o parlamentar do PTB alcançou os 574 votos.

Suplentes

Três suplentes chegaram a assumir a cadeira durante a atual legislatura, mas nas eleições atuais permaneceram na suplência. Marcia Lia (PSDB) assumiu a cadeira enquanto Ivan da Administradora estava como secretário de Educação. No pleito desde ano ela obteve 229 votos, abaixo dos 428 conquistados em 2012.

Já Arlindo (PTC) foi vereador enquanto Pacífico assumiu a cadeira de secretário de Turismo. Ele melhorou o desempenho, passando de 358 votos em 2012 para 439 votos em 2016, mas isso não garantiu a eleição. Por fim, Lelo (PSDB) esteve vereador quando Arlindo se afastou por problemas de saúde. Ele também teve queda de votos, indo de 287 em 2012 para 161 votos em 2016.