X

Cotidiano

Brasileiro é executado na Indonésia e Dilma chama embaixador

Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff tentou, em telefonema, convencer o presidente da Indonésia, Joko Widodo, a suspender a execução do brasileiro de 53 anos, ressaltando que fazia um "pedido humanitário"

Publicado em 17/01/2015 às 17:26

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O Palácio do Planalto confirmou a execução neste sábado em Jacarta, às 15h31 (horário de Brasília), do brasileiro Marco Archer. A presidente Dilma Roussef, em nota, disse estar "consternada e indignada" com o ocorrido. Marco Archer foi condenado à morte após ter sido julgado e condenado por ter ingressado na Indonésia com 13 quilos de cocaína, há 11 anos.

Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff tentou, em telefonema, convencer o presidente da Indonésia, Joko Widodo, a suspender a execução do brasileiro de 53 anos, ressaltando que fazia um "pedido humanitário", "como chefe de Estado e mãe". Mas, não teve sucesso na tentativa.

Para a presidente Dilma, a decisão do presidente indonésio "afeta gravemente as relações entre nossos países". A nota do governo brasileiro informa ainda que o embaixador do Brasil em Jacarta está sendo chamado a Brasília para consultas.

Este é um dos primeiros gestos na diplomacia de demonstração de estremecimento nas relações bilaterais. A nota diz ainda que "o recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países".

Brasileiro é executado na Indonésia e Dilma chama embaixador (Foto: AP)

No comunicado do governo brasileiro distribuído na tarde deste sábado, o Palácio do Planalto lembrava que "sem desconhecer a gravidade dos crimes que levaram à condenação de Archer e respeitando a soberania e o sistema jurídico indonésio, a presidenta Dilma dirigiu pessoalmente, na sexta-feira última, apelo humanitário ao seu homólogo Joko Widodo, para que fosse concedida clemência ao réu, como prevê a legislação daquele país".

Ainda de acordo com o Planalto, "a presidente Dilma lamenta profundamente que esse derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do Chefe de Estado da Indonésia, tanto no contato telefônico como na carta enviada, posteriormente, por Widodo".

E acrescenta: "o recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países". E conclui dizendo que "nesta hora, a Presidenta Dilma dirige uma palavra de pesar e conforto à família enlutada".

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cubatão

105 escrituras definitivas são entregues a moradores da Vila Natal, em Cubatão

Evento faz parte do processo de regularização fundiária que vem sendo implementado no município desde 2017

Santos

Grupo de caminhada em policlínica de Santos, irá recomeçar nesta quarta (24)

Ao chegar na policlínica, o munícipe será cadastrado na unidade para o acompanhamento da saúde

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter