24 de Abril de 2024 • 10:36
Prefeitura de Santos anunciou que as edições impressas do Diário Oficial deixariam de circular a partir de 14 de agosto, o que dividiu opiniões de munícipes / Reprodução
A Câmara de Santos realiza nesta sexta-feira (18), a partir das 14 horas, debate sobre o fim do Diário Oficial de Santos e a transparência pública. A discussão contará com especialistas e autoridades.
Criadora do D.O. Urgente enquanto prefeita, a vereadora Telma de Souza critica a interrupção da impressão da publicação. A parlamentar avalia que ao fim do D.O., conforme decidido pela Prefeitura de Santos, retrocederá no acesso à informação e na transparência dos atos públicos. O posicionamento de Telma foi registrado em requerimento aprovado em plenário.
Já confirmaram presença na mesa de debates o secretário de Comunicação de Santos, Luiz Dias Guimarães, o diretor de base do Sindicato dos Jornalistas Carlos Ratton e o presidente do Sindicato da Indústria Gráfica de Santos e Região, Jorge Caetano Fermino.
De acordo com a ex-prefeita, a Prefeitura vai na contramão das práticas de governança pública quando interrompe a distribuição do D.O., o que se confirmou nesta sexta-feira (11), data da última versão impressa do D.O. “Não se faz economia eliminando transparência e informação”, critica Telma, se referindo à avaliação da Prefeitura de que a suspensão da publicação se dará por motivos econômicos.
Telma destaca que o D.O. é uma ferramenta que faz parte da rotina dos santistas, que vão regularmente às bancas para buscar o jornal.
“Do primeiro ao oitavo ano da Administração Democrática Popular em Santos, a tiragem do D.O. passou de 5 mil para 30 mil exemplares, o que demonstra, inequivocamente, que a população abraçou o jornal como sua fonte de informação sobre as atividades na Cidade e os serviços públicos existentes. Mais ainda: Santos possui uma densa fatia populacional de idosos, habituados com a leitura impressa, além da cidade não amplamente tomada por pontos de wi-fi”.
Histórico
A criação e publicação diária do D.O. se deu formalmente em 1989, no governo Telma de Souza.
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