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Copa do Mundo 2018

Fifa vê Copa da Rússia como maior da história e exalta VAR

A Copa de 2018 já teve 62 partidas realizadas. Faltam apenas a decisão do terceiro lugar, entre Bélgica e Inglaterra, neste sábado (14), e a disputa pelo título, entre França e Croácia, marcada para domingo (15)

Folhapress

Publicado em 13/07/2018 às 10:03

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino / Associated Press

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, concedeu entrevista nesta sexta-feira (13), no Estádio Lujniki, em Moscou, onde aproveitou para fazer um balanço sobre a Copa do Mundo de 2018.

De roupa de voluntário, segundo o dirigente "para agradecer o trabalho deles", o cartola disse que o Mundial da Rússia foi o maior da história.

"Foi uma Copa inacreditável. Há alguns anos eu dizia que esta seria a melhor Copa de todas, agora posso dizer com mais convicção. Esta é a melhor Copa de todas. Quero agradecer todos os envolvidos na participação. Obrigado às pessoas da Rússia, obrigado ao país. Obrigado ao governo, ao presidente Putin, ao COL, a todos os envolvidos que fizeram desta a melhor Copa", disse Gianni Infantino.

A Fifa anunciou que os estádios da Copa tiveram 98% de ocupação, com mais de 1 bilhão de estrangeiros viajando, 3 bilhões de espectadores no mundo, 11 bilhões de visualizações nas redes sociais e outros 7 milhões de pessoas nas Fan Fests instaladas pelas doze cidades que sediaram os jogos do Mundial. 

"A Rússia mudou. Se tornou um país de futebol, um país onde futebol não é apenas Copa, e sim entrou no DNA do país. Esta Copa mudou a percepção do mundo em relação à Rússia. Todos que estiveram aqui e todos que vieram descobriram um país bonito e acolhedor, pessoas que querem mostrar ao mundo que às vezes o que é dito não é o que acontece aqui", acrescentou o cartola.

A Copa de 2018 já teve 62 partidas realizadas. Faltam apenas a decisão do terceiro lugar, entre Bélgica e Inglaterra, neste sábado (14), e a disputa pelo título, entre França e Croácia, marcada para domingo (15).

"Futebol e Copa ajudam a abrir discussões e a ajudar os que ajudam a tomar decisões. Eu penso que fizemos alguma coisa e estamos dando alguma contribuição. Futebol não pode resolver todos problemas do mundo, não pode mudar o passado. Mas pode ter impacto no futuro. Futebol pode contribuir e esta Copa é um testemunho para isso", declarou o presidente da Fifa.

O dirigente também fez uma análise sobre o desempenho do VAR (árbitro em vídeo, na sigla em inglês), que atuou pela primeira vez em uma Copa do Mundo. 

"Eu estou feliz que seja apenas a última pergunta da entrevista sobre o VAR, pois mostra que está sendo aceito e funcionando. Nós iniciamos o teste há dois anos. Para ser honesto, eu era cético, mas se não testássemos não saberíamos se poderia ser bom ou não. Os resultados são extremamente claros e positivos", disse o presidente da Fifa.

A Fifa informou que foram feitas cerca de 440 revisões de lances, sendo 19 revisões durante as 62 partidas, ou uma 1 revisão a cada 3,5 jogos. Houve 16 decisões alteradas de erradas para certas. E, no total, 99,32% de decisões estavam certas.

"Não é 100%, mas é um grande número. Futebol é esporte de contato, e nem todo contato é falta", disse Infantino.

O Brasil chegou a ter um lance anulado pelo VAR: um pênalti marcado em Neymar, contra a Costa Rica, que depois foi cancelado pela arbitragem após consulta ao árbitro de vídeo. A seleção também reclamou de falta em Miranda no gol de Zuber, na estreia diante da Suíça, mas o lance foi considerado normal pelos juízes.

"O VAR dá a possibilidade de checar duas vezes. Nas decisões claras não há interpretação. O gol em impedimento está finalizado. Não veremos mais um gol marcado em impedimento na era do VAR. Ou você está impedido ou não. As decisões são mais claras. Tivemos zero cartões vermelhos por violência.

Agora todos sabem que o que você fizer, uma câmera vai pegar. Foi uma competição muito mais justa graças ao VAR", finalizou o presidente da Fifa.

Bélgica x Inglaterra será em São Petersburgo, às 11h (de Brasília), enquanto França x Croácia se enfrentam às 12h (de Brasília), em Moscou.

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