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Annabelle 2, do suspense ao terror clássico, um thriller de arrepiar

Dirigido por David F. Sandberg, longa-metragem, que estreia hoje, atinge o seu objetivo de pregar sustos nos espectadores com poucos efeitos especiais

Bárbara Farias

Publicado em 17/08/2017 às 14:17

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A simples aparição da boneca de tranças sentada numa cadeira ou sobre a cama, no escuro, já assusta, pois traz à memória aquele medo de infância de que os brinquedos podem, do nada, se mexer, mexer os olhos, virar a cabeça ou simplesmente falar / Divulgação

Se você gosta do terror sobrenatural de primeira, feito à moda antiga, corra ao cinema e assista ao filme “Annabelle 2 – A Criação do Mal”, que estreia nesta quinta-feira (17). Se for ao Roxy 5, de quebra, você ainda vê, bem de pertinho, a boneca original usada nos filmes, que está em exposição, próximo à bilheteria, para qualquer corajoso que se “arrisque” a fazer uma selfie com ela. Ela fica lá, “quietinha”, mas “por segurança”, ela está acomodada dentro uma caixa de vidro e madeira, que tem uma cruz entalhada. Tranquilo, é só chegar e apreciar a sua estranha e assustadora beleza.  

Coincidência ou não, a boneca em exposição atraiu um grande público, jovens em sua maioria, à pré-estreia de “Annabelle 2 -  A Criação do Mal”, na madrugada desta quinta-feira (17), no Roxy 5, que reservou ao menos três salas para as sessões do filme. Quem chegava ao cinema, entrava na fila para ver Annabelle e depois seguia para aguardar a sessão.

Voltando à trama do longa-metragem cujos trailers já prenunciavam tratar-se de uma produção bem sucedida, o filme conta a história da origem do mal que circunda a boneca de tranças, de aproximadamente um metro de altura e olhos grandes. A sua aparência é tão aterrorizante quanto o mistério que a envolve e que conduz a trama.  

 A mais nova produção da franquia de sucesso “Invocação do Mal” segue o mesmo estilo adotado nos filmes anteriores, empregando o suspense e o susto na medida certa sem ser piegas, ainda que use e abuse dos clichês de filmes de terror. Porém, o longa dirigido por David F. Sandberg (“Quando as Luzes se Apagam”, de 2016) atinge o seu objetivo de pregar sustos nos espectadores com poucos efeitos especiais.

A simples aparição da boneca de tranças sentada numa cadeira ou sobre a cama, no escuro, já assusta, pois traz à memória aquele medo de infância de que os brinquedos podem, do nada, se mexer, mexer os olhos, virar a cabeça ou simplesmente falar. A ideia de que Annabelle faça algo gera uma aura de mistério e expectativa que prende a atenção dos espectadores à telona.

O filme ainda faz uma menção ao filme “O Chamado”, outro thriller de grande sucesso do cinema. O poço, o campo serrado, árvores secas... tudo dá a impressão de que Samara surgirá a qualquer instante.

Sinopse

“Annabelle 2 – A Criação do Mal” é sobre a origem da boneca. Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e seis meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com uma criatura maligna do passado que encontra em Annabelle a entrada para o mundo terreno.

No elenco, os atores Anthony LaPaglia, Miranda Otto e Stephanie Sigman. A duração do filme é de 1 hora e 49 minutos. A classificação indicativa é 14 anos.

Franquia “Invocação do Mal”

A boneca Annabelle teve sua primeira aparição no filme Invocação do Mal (2013), dirigido por James Wan, e desde então é considerada a boneca mais assustadora do cinema, da atualidade.

Devido ao sucesso do thriller, a boneca ganhou o seu próprio filme: Annabelle estreou em 2014. O filme, dirigido por John R. Leonetti, com um orçamento de US$ 6,5 milhões, arrecadou US$ 256 milhões no mundo todo, porém, foi considerado fraco em comparação ao próspero Invocação do Mal.

Sob a direção de James Wan, do primeiro filme, “Invocação do Mal 2” estreou em 2016 trazendo um assustador recorde de bilheteria para um filme de terror, colocando a franquia no topo do sucesso do gênero novamente. A arrecadação mundial do filme naquele ano foi de US$ 277 milhões contra um orçamento de US$ 40 milhões.

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