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Passagens de integração sem aumento começam a valer em São Paulo

O governador Geraldo Alckmin foi notificado ontem (10) sobre liminar que suspende o reajuste, que passou a ser aplicado no domingo (8)

Agência Brasil

Publicado em 11/01/2017 às 13:30

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O governador Geraldo Alckmin foi notificado ontem (10) sobre liminar que suspende o reajuste, que passou a ser aplicado no domingo (8) / Agência Brasil

Em cumprimento à decisão judicial, os valores das tarifas de integração entre ônibus e trilhos, em São Paulo, voltaram aos valores antigos, sem aumento, desde a meia-noite de hoje (11). O governador Geraldo Alckmin foi notificado ontem (10) sobre liminar que suspende o reajuste, que passou a ser aplicado no domingo (8).

O valor da integração, portanto, foi reduzido de R$ 6,80 para R$ 5,92. Os usuários que utilizarem a integração entre ônibus e metrô ou trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), mesmo que tenham carregado seus bilhetes entre domingo (8) e ontem (10), serão cobrados em R$ 5,92.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, e o secretário municipal de Transporte Metropolitano, Sérgio Avelleda, informaram hoje, em entrevista coletiva, que estão cumprindo a decisão judicial, mas que pretendem recorrer em conjunto.

Avelleda disse que soube, ontem, às 18h40, da notificação ao governador, e que precisou fazer os procedimentos operacionais durante a madrugada, já que são complexos e difíceis de serem ajustados em pouco tempo. “Alteramos os validadores das frotas, que voltaram para as garagens, onde estão as antenas, para serem atualizados”, disse.

Periferia prejudicada

Para o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Paulo Dimas Mascaretti, o preço mais baixo na integração beneficiava significativa parcela de usuários do transporte público metropolitano, que sofreu reajuste “bem acima dos índices inflacionários e não foi devidamente justificada”. Segundo o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, o congelamento da tarifa básica favorece quem reside na região central, mas é “gravosa” para quem mora na periferia e precisa da tarifa integrada.

Já os secretários negam aumento, e afirmam que houve uma redução de descontos. “Estamos reduzindo desconto, não estamos majorando a tarifa. Acredito que até seja uma prerrogativa de quem gera o sistema fazer esse tipo de medida”, disse Pelissione. Já Avelleda argumenta que não necessariamente o passageiro da região central seja o mais abastado.

Segundo Avelleda, o reajuste atinge menos de 15% dos usuários, que optam por bilhetes temporais e integração. A maioria, 49%, pagam a tarifa básica e 25% são beneficiados pelas gratuidades.

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