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Padre Quevedo, estudioso da parapsicologia, morre aos 88 anos em Minas

Quevedo estava na casa de repouso dos jesuítas, na capital mineira, quando foi encontrado sem vida

Folhapress

Publicado em 09/01/2019 às 14:00

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Oscar González Quevedo nasceu na Espanha e era filho de um deputado tradicionalista de Madri / Reprodução

Padre Quevedo, jesuíta espanhol radicado no Brasil, morreu na madrugada desta quarta-feira (9) aos 88 anos, em Belo Horizonte (MG). Segundo a Companhia de Jesus do Brasil, de Minas Gerais, o religioso morreu por problemas cardíacos. 

Quevedo estava na casa de repouso dos jesuítas, na capital mineira, quando foi encontrado sem vida. O enterro será nesta quinta (10) no Cemitério Bosque da Esperança a partir das 11h. De acordo com a organização, as cerimônias serão reservadas para familiares, amigos e religiosos.

Oscar González Quevedo nasceu na Espanha e era filho de um deputado tradicionalista de Madri. Após a prisão e fuzilamento de seu pai, Quevedo precisou fugir com a família por conta da perseguição política, o que os levou à ilha de Gibraltar.

Mais tarde, veio morar no Brasil para continuar seus estudos e escolheu a cidade de São Paulo por conta da Faculdade Anchieta, ligada a uma comunidade jesuíta. No país, ele atuou como professor universitário de parapsicologia no Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) e no Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP), onde também foi diretor. Em 2012, padre Quevedo foi para a casa de repouso dos jesuítas, em Belo Horizonte.

Referência na área, o religioso se dedicou a várias obras literárias sobre parapsicologia -entre as suas obras mais importantes, estão "O que é parapsicologia", "A Face Oculta da Mente" e "As Forças Físicas da Mente".

Famosos por seu bordão "isso non ecziste", Quevedo se tornou conhecido por rechaçar pessoas que se declaravam paranormais e se dedicou a ações que tinham como objetivos desmascarar falsos curandeiros e médiuns, além de explicar fenômenos que eram considerados sobrenaturais.

Por isso, acabou ganhando fama e foi parar em programas de televisão como "Fantástico", onde apresentou um quadro chamado "Padre Quevedo, Caçador de Enigmas", que tinha justamente o intuito de desmarcara charlatões e desvendar histórias até então inexplicáveis. A atração era apresentada por Cid Moreira, que anunciava: "esse é um caso para o Padre Quevedo".

Teve passagens também por programas como "Programa do Ratinho", "Superpop" e "Domingo Legal".

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