24 de Abril de 2024 • 09:44
Brasil
A falta de chuvas superou a estiagem recorde de 2000, quando houve rodízio na capital paulista, e derrubou pela metade a entrada de água prevista no Sistema Cantareira
Após uma sequência de cinco meses chuvosos, os seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo encerraram o abril mais seco da história / Divulgação
O nível do Sistema Cantareira está mantido no sábado, 30, em 36,3%, como na sexta-feira, 29. O Alto Tietê ficou em 40,2%, um pouco abaixo dos 40,3% de sexta-feira. Por sua vez, o Guarapiranga caiu para 78,5%, de 78,8%. O nível do Alto Cotia também recuou para 97,5%, de 97,7% um dia antes. O sistema Rio Grande teve queda mais acentuada, a 84,8%, ante 85,2%, enquanto o Rio Claro ficou estável em 98,7%.
Assim, após uma sequência de cinco meses chuvosos, os seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo encerraram o abril mais seco da história. A falta de chuvas superou a estiagem recorde de 2000, quando houve rodízio na capital paulista, e derrubou pela metade a entrada de água prevista no Sistema Cantareira. Projeções feitas pelos gestores dos reservatórios apontam que, se essa vazão repetir-se nos próximos meses, o principal manancial chegará em dezembro com apenas 12% da capacidade, sem incluir o volume morto, nível bem pior do que os 31% do início da crise hídrica, em dezembro de 2013.
Em março, em meio a uma sequência de meses de altas no nível das represas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou o fim da crise hídrica e a Sabesp decidiu encerrar, a partir de amanhã, o programa de descontos e multas para estimular a economia de água, que vigoravam desde 2014 e 2015, respectivamente. As medidas foram criticadas por entidades e especialistas em recursos hídricos, que as classificaram como prematuras.
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