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Estudantes dizem mais praticar do que sofrer bullying, mostra pesquisa do IBGE

A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%)

Estadão Conteúdo

Publicado em 26/08/2016 às 21:00

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Mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying / Divulgação

Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%).

Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. A incidência das provocações é um pouco maior nas escolas públicas (7,6%) que nas particulares (6,5%).

Quase um quarto dos jovens (23,4%) disse ter se envolvido em briga ou luta física nos 30 dias anteriores à pesquisa. Entre os meninos, chegou a 30,3% os que se envolveram em brigas e, entre as meninas, 16,8%. 

A proporção é semelhante nas escolas públicas e particulares. Embora em proporções menores, porém mais perigosas, as brigas com armas de fogo envolveram 5,7% dos jovens, ou 150 mil alunos. Neste caso, há grande diferença entre as escolas, com incidência na rede pública quase duas vezes maior que na rede privada (6,1% e 3,4% respectivamente).

Trabalho

Entre os alunos do 9º ano, 13,4% (352,4 mil) disseram ter algum tipo de trabalho, em 2015. O porcentual se manteve em relação à pesquisa de 2012. Trabalham em troca de dinheiro 12,2% dos entrevistados e 1,2% disse não receber pelo trabalho. 

A maior incidência de jovens do último ano do fundamental que acumulam estudo e trabalho foi registrada em Goiás, com 22%, seguida de Mato Grosso do Sul (20,9%) e Santa Catarina (20,2%). Os menores índices estão no Rio Grande do Norte (7,1%), Piauí (7,8%) e Acre (8,1%).

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