28 de Março de 2024 • 07:19
Estado foi condenado pela violência praticada pela Polícia Militar durante a repressão às manifestações de junho de 2013 / Divulgação
O Estado de São Paulo foi condenado em primeira instância pela violência praticada pela Polícia Militar durante a repressão às manifestações de junho de 2013.
A decisão, proferida na quarta-feira (19) pelo juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital, determina o pagamento de R$ 8 milhões por danos morais sociais ao Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos.
A sentença ainda prevê a elaboração de um plano para a atuação policial em protestos, que inclui a obrigatoriedade da identificação dos agentes, com nome e posto visíveis na farda, e a proibição de uso de armas de fogo, balas de borracha e gás lacrimogêneo -exceto quando a manifestação perder o caráter pacífico.
As medidas devem ser cumpridas em até 30 dias. Caso contrário, o Estado deverá pagar multa diária de R$ 100 mil.
A ação civil pública foi ajuizada pela Defensoria Pública de São Paulo em abril de 2014. O Estado ainda pode recorrer da decisão.
Jornadas de Junho
Em junho de 2013, as manifestações de rua passaram de cerca de 2.000 para mais de 1 milhão de pessoas em duas semanas.
O marco inicial do período foi um protesto no dia 6 daquele mês contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo.
O ato foi promovido pelo MPL (Movimento Passe Livre), que já havia feito manifestações parecidas em anos anteriores. Uma das datas mais marcantes foi o 13 de junho, com os organizadores estimando a participação de 20 mil pessoas.
O ato de São Paulo foi seguido de repressão policial violenta. Ao final, foram mais de 100 feridos. A repressão policial tornou-se, então, uma das principais motivações para as manifestações.
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