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Escolas já se preparam para o novo ensino médio

A mudança deve entrar em vigor um ano depois da finalização da Base Nacional Comum Curricular

Folhapress

Publicado em 10/09/2017 às 20:01

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As escolas já se preparam para o novo ensino médio / Agência Brasil

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Um dos pontos principais da reforma do ensino médio, proposta via medida provisória em setembro de 2016 e sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB) em fevereiro, exige que ao menos 40% da carga horária total deste ciclo seja preenchida por disciplinas de interesse do aluno.

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O estudante poderá eleger o que prefere entre cinco percursos: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

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A mudança deve entrar em vigor um ano depois da finalização da Base Nacional Comum Curricular, documento que trata das disciplinas que deverão ser cursadas por todos os alunos.

Hoje, o Ministério da Educação trabalha na versão final da base, que deve ser enviada para aprovação do Conselho Nacional de Educação até o fim do ano. A previsão é que a reforma chegue às escolas em 2019.

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Colégios de São Paulo, entretanto, têm se adiantado e já oferecem formação "customizada" -com cada um dos alunos escolhendo uma parte de seu currículo.

Para se formar no colegial da escola Móbile, na zona sul de São Paulo, por exemplo, os garotos têm de escolher, ao longo dos três anos, sete matérias eletivas, ofertadas no contraturno (fora do período regular de aulas).

O estudante pode optar entre aprofundar seu conhecimento em matérias regulares, com temas que não são abordados nas aulas normais, ou cursar outras, como teatro ou robótica.

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Vivian Mantovani, vice-diretora de ensino médio da escola, diz que os estudantes aprovam esse sistema. "Eles se sentem individualizados com as aulas, e isso ajuda na escolha profissional", diz.

Outro colégio paulistano, o Lourenço Castanho trabalha com o sistema de "oferta formativa ampliada", no qual alunos escolhem matérias divididas em áreas do conhecimento. As opções mudam a cada semestre.

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