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Em meio à crise, Temer gasta R$ 42 mil em jantares com base aliada

De acordo com os presentes, foram servidos vinho argentino, salmão, carne e risoto. Além dos deputados e senadores, participaram dos encontros ministros e mulheres de parlamentares

Agência Brasil

Publicado em 10/12/2016 às 11:00

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Michel Temer gastou R$ 41,9 mil para a realização de dois jantares para a base aliada do governo federal no Congresso Nacional

Em meio a uma crise econômica e à realização de um ajuste fiscal, o presidente Michel Temer gastou R$ 41,9 mil para a realização de dois jantares para a base aliada do governo federal no Congresso Nacional.

Os encontros, promovidos no Palácio da Alvorada em outubro e em novembro, tiveram como objetivo mobilizar os parlamentares governistas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a aprovarem a proposta do teto de gastos públicos.

Segundo o governo federal, o jantar para os deputados federais teve custo de R$ 35.363,91 aos cofres públicos, enquanto a reunião com os senadores teve um gasto total de R$ 6.543,19.

No cardápio, de acordo com relatos de presentes, foram servidos vinho argentino, salmão, carne e risoto. Além dos deputados e senadores, participaram dos encontros ministros e mulheres de parlamentares.

A proposta do teto de gastos foi aprovada com folga em dois turnos na Câmara dos Deputados e em um no Senado Federal. A votação do segundo turno está programada para a próxima terça-feira (13).

Na noite de segunda-feira (5), contudo, o primeiro vice-presidente Jorge Viana (PT-AC) avisou ao PMDB que não se comprometerá a manter a votação da medida se o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar o afastamento da presidência da Casa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Para evitar que a análise da proposta seja adiada, o presidente pretende entrar em contato nesta terça-feira (6) com Viana.

Segundo auxiliares e assessores presidenciais, Temer está disposto a negociar iniciativas de interesse dos partidos de oposição caso Viana se comprometa a manter o cronograma de votação da proposta.

O entorno do presidente acha pouco provável que Renan consiga reverter a decisão no plenário da Suprema Corte diante da pressão popular e do pedido feito pela Procuradoria-Geral da República.

A proposta é a principal bandeira do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que passa por um processo de desgaste na base aliada, incomodada com a falta de sinais de fôlego da economia.

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