19 de Março de 2024 • 07:38
O diretor do presídio pedia favores sexuais em troca de transferências de presos. / Ilustração/Fotos Púbicas
Uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público) e da Secretaria de Administração Penitenciária prendeu nesta quinta-feira o diretor do centro de ressocialização de Araçatuba (527 km de SP).
Ele é acusado de exigir dinheiro ou favores sexuais de advogadas e de parentes de presos para transferir os detentos para o presídio.
O centro de ressocialização é considerado uma cadeia de referência dentro do sistema prisional paulista e seu diretor tem autonomia para decidir quais prisioneiros podem ser transferidos para lá.
Um agente prisional aposentado e uma advogada de São José do Rio Preto (438 km de SP) também são acusados de participar do esquema.
O grupo, segundo o promotor Marcelo Sorrentino afirmou à TV Tem, afiliada da Globo, cobrava entre R$ 4.000 e R$ 10 mil das famílias dos presos para que eles furassem a fila e fossem transferidos para o presídio modelo. Ele disse que o grupo chegava a procurar familiares de detentos para oferecer o esquema de transferências irregulares.
O agente aposentado e seu filho também são suspeitos de tráfico de drogas. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos acusados.
Cotidiano
As homenagens ocorrerão durante sessão solene, na Sala Princesa Isabel, do Paço Municipal, às 19 horas
Cotidiano
Adilson de Jesus deu entrevista exclusiva ao Diário na manhã desta segunda (18)