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Black Friday tem pico de 50 pedidos por segundo e cresce 17% em 2016

No pico, entre 0h e 1h, foram realizados cerca de 50 pedidos por segundo no varejo eletrônico brasileiro, informou a consultoria Ebit, do Buscapé

Folhapress

Publicado em 28/11/2016 às 19:00

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Seguindo previsões do mercado, a Black Friday deste ano teve menos problemas do que as edições anteriores / Divulgação

As vendas no comércio eletrônico durante a Black Friday, na última sexta-feira (25), foram 17% maiores do que as registradas no evento de 2015. No pico, entre 0h e 1h, foram realizados cerca de 50 pedidos por segundo no varejo eletrônico brasileiro, informou a consultoria Ebit, do Buscapé.

O evento fez o setor de comércio eletrônico faturar cerca de R$ 1,9 bilhão. O resultado ficou abaixo do esperado pela própria consultoria, que projetava vendas de R$ 2,1 bilhões, o que representaria crescimento de cerca de 30%.

Previsões semelhantes, de ao menos R$ 2 bilhões, também foram feitas pela organização do evento (a Blackfriday.com.br) e associações do setor de comércio eletrônico.

O número de pedidos deste ano cresceu 5%, para 2,23 milhões, enquanto o valor médio de gastos do consumidor foi de R$ 653 -13% maior do que no ano passado.

Cerca de 20% das compras on-line -ou seja, R$ 380 milhões- foram feitas por dispositivos móveis (celulares e tablets). No ano passado, essa modalidade respondia por aproximadamente 9% do volume.

Quando se somam as vendas totais da sexta-feira com as registradas entre 20h e meia-noite de quinta-feira, período em que a maioria das lojas virtuais começou a colocar promoções no ar, o faturamento foi de R$ 2,06 bilhões, mais próximo do calculado pela Ebit.

Em nota, a consultoria aponta que a antecipação de promoções acelerou as vendas na quinta-feira, o que ajudaria a explicar as vendas um pouco abaixo do esperado na Black Friday propriamente dita.

Reclamações

Seguindo previsões do mercado, a Black Friday deste ano teve menos problemas do que as edições anteriores,.

O Procon-SP registrou 845 reclamações de compradores pela internet neste ano. Em 2015, quando as queixas também tinham caído, foram 1.184.

A queixa mais recorrente nesta edição foi a mudança de preços de produto no fechamento da compra (quando o produto estava no carrinho). A seguir, vieram reclamações de produtos em oferta indisponíveis e a maquiagem de preços -quando produtos têm valores inflados em semanas anteriores à Black Friday.

Bruno Stroebel, supervisor do Procon-SP, lembra que consumidores que não finalizaram suas compras devido a mudanças de preços na hora do pagamento têm direito de comprar os itens desejados nas condições oferecidas durante a Black Friday. Para isso, precisam ter registrado as telas que visualizaram durante o processo de compra.

O órgão também fiscalizou 58 lojas físicas e encontrou irregularidades em 9 delas (15%). Em 2015, o Procon-SP havia monitorado 35 lojas e constatado problemas em 14 (38%). 

Na plataforma do Reclame Aqui, que registra queixas de clientes, foram 2.912 reclamações neste ano, ante 4.400 em 2015.

Os principais motivos de reclamações foram propaganda enganosa (22%), divergência de valores (15%) e problemas na finalização da compra (12%).

Um dos motivos mais comuns em edições anteriores a maquiagem de preços, teve pouco destaque, citada em 5,4% das reclamações. Foi o sexto motivo principal de queixas.

Os smartphones receberam 10,2% do volume de reclamações, ficando em primeiro lugar entre os produtos que mais tiveram problemas.

Em segundo lugar apareceram componentes, peças e acessórios de eletroeletrônicos, com 7%, seguido de TV, com 6,4%, celular, 6%, e notebooks, com 3,2%.

Categorias

Os eletrodomésticos lideraram as vendas durante a Black Friday, tanto se considerado o número de pedidos como também o faturamento da categoria.

Eles foram seguidos por produtos de telefonia em segundo lugar, em ambas as listas, e por itens de vestuário (quando considerado número de produtos vendidos) e eletrônicos (quando observado o faturamento).

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